Quem atua no contexto educacional sabe quantas demandas e desafios lidamos cotidianamente. São questões pedagógicas, psicológicas, sociais e assistenciais não é mesmo? Quantas vezes paramos e pensamos: Qual é minha função nesta sala de aula? Ser professor, amigo, pai, mãe, psicologo, enfim.
Mas o que podemos realmente acreditar é que a escola, seu ambiente, seu publico e seus profissionais mudaram, e ainda estão mudando. Isso em função da sociedade, das necessidades humanas e de mercado que estão surgindo rapidamente. Mas desanimar jamais, desmotivar muito menos. Temos que criar estrategias e meios para pensar, agir e propor diferente e fazer a diferença.
Na leitura que realizei, do blog www.novosalunos.com, do artigo " Posso confiar em novas metodologias
de aprendizagens? o autor nos traz alguns pontos que se aproximam muito dos pressupostos, princípios e benefícios do Coaching Educacional. Por isso acredito que estou no caminho certo. E se você está lendo esta reflexão também deve estar se identificando e repensando sua prática.
Primeiro, me fiz algumas perguntas, que socializo com você: Como penso a educação hoje? O que estou possibilitando aos meus alunos? Quais os resultados que tenho obtido como profissional? Como estou me atualizando didaticamente? Conheço esse novo perfil de alunos que temos em nossas salas de aula? O que eu considero essencial trabalhar em sala de aula, para além dos conhecimentos sistematizados?
Pensar no que queremos e fazemos é o primeiro passo para identificar e propor mudanças. Alinhar com as demandas dos alunos, das famílias e da sociedade.
O autor do artigo, aponta que precisamos buscar o pleno desenvolvimento das crianças e jovens, promover autonomia, estimular criatividade, e respeitar a individualidade de cada um, e isto facilitaria o aprendizado dos alunos.
Aponta para a importância de ter boa relação com os alunos, e que isso seria uma boa motivação para que foquem nos estudos e se espelhem na figura do professor na busca de conhecimento.
É preciso ser mais, saber fazer mais, ser diferente para ser a diferença. E para isso, desenvolver habilidades e propor também contextos de aprendizagens em grupo, como pesquisas, projetos, contribuem significativamente para fortalecimento da empatia, respeito e cooperação. Valores essenciais para mundo do trabalho e para a vida em sociedade.
Além desses itens citados acima, destaca-se também a importância dos alunos terem acesso as linguagens artísticas e expressões culturais para estimular raciocino, percepção e sensibilidade.
Aponto também para a necessidade de conectarmos a vida escolar a vida tecnológica, trazendo aplicados, redes sociais e mídias para contribuir para aproximação de alunos e professores, estimulando comunicação, interação, curiosidade, pesquisas e produção.
E o mais interessante deste artigo foi o enfoque dado para a importância de se trabalhar Autoconhecimento. É um recurso que possibilitará formar alunos-sujeitos integrais, com habilidades e competências diferenciais, trabalhadas desde cedo, para lidar melhor com as adversidades do mundo contemporâneo. Alunos que se conhecem, conhecem seus pontos fortes e fracos, controlam suas emoções, terão condições de terem resultados de sucesso.
E o que isso tem a ver com o Coaching Educacional? São estes pressupostos que buscamos trabalhar e amplificar junto aos educadores, que desejam conhecer e aplicar os pressupostos e ferramentas de Coaching no contexto escolar. Destaque para a importância do Autoconhecimento, o desenvolvimento de habilidades, competências, respeito a individualidade, estimulo a criatividade e trabalho coletivo.
Por isso conectei o artigo com as idéias do Coaching Educacional, e acredito que estamos no caminho certo, nos atualizando, nos aproximando dos alunos e das novas demandas da sociedade, acreditando no resgate da humanização da escola e de valores essenciais de convívio e de aprendizagem.
